Manifestando Bondade

         Olá gente boa!

Depois de tanto tempo sem postar, venho hoje através deste refletir junto com você sobre a bondade que devemos manifestar. Bondade esta que é tão falada e pouco praticada. Bondade que ficou no papel apenas como poesia que esquecemos de senti-las e não apenas entendê-las. Bondade que vivemos apenas quando programamos exercê-la e quando à esquecemos a maldade que está em nós sobressai. Entretanto, esta maldade pode ser controlada em nós, por nós mesmos através da graça de Deus.

Em Gênesis capítulo 4 lemos sobre o primeiro homicídio, mas antes de Caim matar Abel ele foi advertido pelo próprio Deus. Nos versículos 6 e 7 o Senhor disse a Caim: “Por que você está furioso? Por que se transtornou o seu rosto? Se fizer o bem, não será aceito? Mas se não o fizer, saiba que o pecado o ameaça à porta; ele deseja conquistá-lo, mas você deve dominá-lo”. Abel apresentava a Deus com simplicidade o seu melhor, Caim apresentava diante de Deus por obrigação e não com o coração alegre, ou com prazer. Todos nós temos o nosso lado Caim e o nosso lado Abel, o lado bom e o lado ruim, há momentos que queremos apresentar a Deus e aos outros o nosso melhor, porém existem dias dos quais seria melhor que nem falássemos com outras pessoas.

 Paulo escrevendo aos romanos no capítulo 7 versículo 19 disse: “Porque não faço o bem que quero, mas, o mal que não quero, esse faço”. Em nós existe a natureza pecaminosa que se alegra em fazer o que nos afasta de Deus, todavia, precisamos fazer o bem sem olhar a quem e para isso necessitamos nos alimentar de tudo que é bom, tudo que é puro que vem do Eterno.  Paulo escrevendo em sua primeira carta aos tessalonicenses no capítulo 5 versículo 15 diz: “Vede que ninguém dê a outrem mal por mal, mas segui sempre o bem, tanto uns para com os outros, como para com todos”. Quando fazemos o bem como obrigação entramos na síndrome de Caim, mas podemos dominar esse desejo maldoso e perverso, temos o poder de fechar ou abrir a porta, ainda que a maldade tente dominar, venceremos o mal com a prática diária do bem de forma espontânea na simplicidade do Evangelho, sem o peso da obrigação e sim com alegria no fazer, prazer no ser bondoso.

Muitas vezes a religião nos impõe o bem como uma obrigação a ser feita e começamos a andar não na leveza da vida com graça e sim no peso da lei farisaica. Desta forma começamos a entrar na neurose do bem e dizemos: “Ai meu Deus era para eu ter feito isso, aquilo e eu não fiz”. Quando entra nesta neurose a bondade que era para ser exercida com naturalidade perde o sentido, pois se torna um flagelo e não alento para nosso ser. A bondade demonstrada só é bondade para o outro quando é bondade para nós mesmos!

O Evangelho de Cristo nos chama para um ponto de equilíbrio em Cristo, com Cristo e para Cristo. Enxertados nEle a Videira Verdadeira (existe muitas falsas) estaremos exercendo a bondade vinda dEle para nós e de nós mesmos para outros. Só daremos o verdadeiro amor em forma de bondade quando experimentarmos o amor de Cristo por cada um de nós. E para isso precisamos renovar a nossa mente em Cristo. Quando estamos em Jesus demonstramos a bondade na medida certa, sem julgamentos, sem apontar o dedo para o outro e dizer: “Você está sendo maldoso, faça o bem”.O amor e a bondade andam juntos e não falam, mas fazem. Falemos com nossas atitudes de amor, pois com nossos atos bondosos iremos denunciar a maldade do outro sem precisar falar. Vivendo o bem denunciamos o mal sem falar, promovendo o bem em atitude logo teremos mais pessoas bondosas. Pessoas copiando pessoas, gente carente de bondade exercendo bondade de gente boa. Portanto, acordemos e deixemos o sol da bondade divina iluminar todo nosso ser, para que nossos dias em preto e branco passe a ter cores vibrantes com cantos de pássaros e pessoas sorrindo.

NEle que nos envolve com Sua escandalosa bondade, para vivermos bondade não por obrigação, mas por prazer.

Daniel Lima

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Mantidos pela Graça...
Conectados pela Causa...
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Marcados pelo Amor...
Que assim seja nosso caminhar!